10.7.09

Bike: Santa Barbara do Monte Verde - Rio Preto - Conservatória (Valença)

No último dia de pedalada saímos de Sta Barbara sentido Rio Preto inicialmente. O caminho era todo de asfalto e com muitas descidas. Paramos apenas no bairro Conceição, já em Rio Preto.


Quando chegamos nas margens do rio Preto já sabiamos que a cidade estava próxima. Andamos mais um pouco e logo chegamos. Havia pesquisado que a cidade era interessante, com muitas casas antigas, mas ao vivo superou as expectativas. Ruas largas, bem arborizadas e limpas. Muitas casas antigas restauradas e bela igreja matriz.


Tomamos um lanche numa padaria e seguimos para a parte final da viagem. Após atravessarmos a ponte sobre o rio, já estavamos em território carioca. Fomos recebidos com 20km de estrada de terra totalmente plano, seguindo o leito do rio e cercados por várias montanhas.


Foi assim até a fazenda S. Fernando, onde seguimos por outra estrada, que passava pela fazenda S. Paulo. Ambas são fazendas muito bonitas. Passamos por mais algumas até Conservatória mas não tão conservadas.

Subimos um morro bem forte acompanhando um rio. Na virada do morro passamos pelo bairro Pedro Carlos e mais adiante pela ponte dos arcos onde passava uma linha ferrea antigamente.

Logo chegamos em Conservatória e passamos pela antiga estação e a locomotiva seguindo em direção do centrinho e começamos a procurar uma pousada. Encontramos várias, mas a cidade já tem outro padrão de preços. Ficamos numa chamada Locomotiva 206, muito boa por sinal, por um preço mais camarada.

À noite na cidade assistimos a famosa seresta, nos esbaldamos de comer pizza e comemoramos o sucesso da viagem. Terminou com o Messias nos buscando no dia seguinte pela manhã.

Data: 10/Jul/2009
Sensação de esforço: 3 (1-5)
Tempo: sol
Temperatura: quente
Piso: 60% terra; 40% asfalto
Disposição: boa
Horário Inicial: 08:30h
Horário Final: 17:00h
Tempo Pedalado: 5:49:07h
Distância: 66,70km
Média Pedalada: 11,4km/h
Dist. Parcial Bike:
Dist. Total Bike: 7534,42 km
Pontos de Referência: B. Boa Vista, Faz. S. Paulo, Faz. S. Fernando
Quem: Eu, Isidoro e Kolb

9.7.09

Bike: Conceição do Ibitipoca - Lima Duarte - Santa Barbara do Monte Verde

Na quinta nos despedimos do parque e da vila. Segundo os nativos o caminho até Lima Duarte era praticamente de descidas. Não foi bem isso mas descemos bastante, principalmente nos 6 primeiros quilômetros. Depois foi quase plano até a cidade.


Nos despedimos do pessoal de Suzano e paramos para telefonar e remendar as câmeras de ar furadas. Continuamos pelo asfalto sentido Olaria, mas logo pegamos uma estradinha de terra a esquerda, sentido cachoeira arco-iris.


Daí começou uma subida longa, dando a volta num bloco de pedra gigante. Na parte final da subida, a estrada era de bloquetes e conforme o Isidoro fala: "vocês sabem o que significa bloquetes em trechos de subida". Ele falando isso me lembrou as subidas que a gente pegava em Cunha. Triste.


Depois de vencer o morro, descemos um pouco e seguimos no plano até a entrada da cachoeira arco-iris. A cachoeira é imponente, você vê ela de longe, possui um bom volume de água formando um poço raso.



Seguimos então para Santa Bárbara, que já não estava muito longe. A cidade é bem simples, assim como a pousada (parece que é única da cidade). A igreja matriz é bonita assim como a praça. O que notamos de diferente são as casas: há muitos sobrados tipo caixa com a cobertura de telha de zinco e estrutura metálica, que serve como varal e área de lazer.

Data: 09/Jul/2009
Sensação de esforço: 4 (1-5)
Tempo: sol
Temperatura: amena
Piso: 85% terra; 15% asfalto
Disposição: boa
Horário Inicial: 09:00h
Horário Final: 17:30h
Tempo Pedalado: 5:31:31h
Distância: 67,76km
Média Pedalada: 12,2km/h
Dist. Parcial Bike:
Dist. Total Bike: 7467,72 km
Pontos de Referência: Cachoeira Arco-Iris, B. Monte Verde
Quem: Eu, Isidoro e Kolb

8.7.09

Trekking: Parque Estadual do Ibitipoca (Lima Duarte)

No último dia do parque Jorge não pôde ficar mais com a gente. Ele voltou para Campinas. Já sabido que era o circuito mais curto, fizemos as coisas sem pressa. Nos despedimos do Jorge, tomamos um belo café na pousada Alphaville e só chegamos no parque por volta das 12h.


Realmente a trilha é mais curta, mas pela quantidade de atrativos ficamos até o final da tarde como nos outros dias. Era o circuito das águas.


Passamos pelo lago das miragens, cachoeira dos macacos, pelo mirante, ponte de pedra, lago dos espelhos e lago negro, esse último quase anoitecendo. Todos esses lugares magníficos, mas a ponte de pedra é diferente. Quando você passa em cima dela, não se tem idéia do que seja, mas depois se vê o tamanho da pedra chapada e a água passando lá embaixo.


Na hora de ir embora aceitamos carona de uma familia de Suzano que ficamos amigos no dia anterior. Isso foi providencial para não chegarmos novamente à noite na vila. Combinamos com o Marcel a ida no dia seguinte de bicicleta até Lima Duarte.

Data: 08/Jul/2009
Sensação de esforço: 4 (1-5)
Tempo: sol
Temperatura: fria
Disposição: boa
Horário Inicial: 11:00h
Horário Final: 17:00h
Distância: 14km (da vila)
Pontos de Referência: Prainha, Lago das Miragens, Ponte de Pedra, Cachoeira dos Macacos, Lagos dos Espelhos, Lago Negro
Quem: Eu, Isidoro, Kolb

7.7.09

Trekking: Parque Estadual do Ibitipoca (Lima Duarte)

O segundo dia combinamos fazer o roteiro mais longo, o circuito Janela do Céu. Estava com receio do tempo não ajudar, uma vez que o dia começou nublado. Felizmente durante a tarde nossas preces foram atendidas e o fato de deixarmos o lado com mais atrativos do circuito para a volta foi garantia de muitas fotos.


Pouco antes de chegar na cachoeirinha fomos margeados por muitos cactos e de um dos lado um grande precipício com uma excelente vista. Depois passamos por várias árvores, cada uma com pelo menos uma bromélia (das grandes) pendurada nela.


Descemos para parte baixa da cachoeirinha e o lugar era mágico. Era um canion com uma cachoeira formando um poço parecendo uma praia, com areia branca e tudo. Não resisti e nadei, mesmo com a água gelada.


Dali seguimos para a janela do céu. Show!! O lugar é a parte superior de uma cachoeira e as árvores da borda do rio se fecham em cima formando uma janela com o céu de fundo.


Depois passamos pela Lombada, ponto mais alto do parque, com 1784m que compensou a vista perdida do Pião no dia anterior. Seguimos então para a gruta dos três arcos, que forma um grande vão livre. Pulamos a gruta da cruz e paramos no cruzeiro descansar e contemplar.

A trilha termina praticamente na portaria do parque. Chegamos lá praticamente na hora que o parque fecha. Tivemos a felicidade de ganharmos uma carona até a vila. Nossa, como isso era bom!

Data: 07/Jul/2009
Sensação de esforço: 4 (1-5)
Tempo: nublado / sol
Temperatura: fria
Disposição: boa
Horário Inicial: 09:00h
Horário Final: 17:30h
Distância: 24km (da vila)
Pontos de Referência: Cachoeirinha, Janela do Céu, Gruta dos Três Arcos, Pico da Lombada, Cruzeiro
Quem: Eu, Isidoro, Kolb e Jorge

6.7.09

Trekking: Parque Estadual do Ibitipoca (Lima Duarte)

O parque do Ibitipoca é conhecido por suas cachoeiras, grutas, mirantes, orquídeas, bromélias e a coloração de suas águas que vai do amarelo ao avermelhado escuro. Percorremos os três circuitos do parque, que são: do Pião, da Janela do Céu e das Águas, nessa ordem.


Como o primeiro dia estava nublado, tivemos sorte em fazer o circuito do Pião, que é composto basicamente por grutas. Somente perdemos a visibilidade do pico do Pião.


Este circuito tem 11 quilômetros de extensão e andamos mais 7 quilômetros ida e volta da pousada até a portaria do parque. Usamos o dia todo dentro do parque e tivemos que voltar a noite para a pousada.


O destaque foi para a gruta dos viajantes, que além de ser longa, você entra por um lado e sai pelo outro. A gente chegou a perder a noção para onde a trilha continuava depois disso.


Data: 06/Jul/2009
Sensação de esforço: 4 (1-5)
Tempo: nublado
Temperatura: fria
Disposição: boa
Horário Inicial: 10:00h
Horário Final: 17:45h (até a portaria)
Distância: 18km (da vila)
Pontos de Referência: Pico do Pião, Gruta dos Viajantes, Gruta no Monjolinho
Quem: Eu, Isidoro, Kolb e Jorge

5.7.09

Bike: Bom Jardim de Minas - Olaria - Lima Duarte (Conceição do Ibitipoca)

Este seria o dia com a maior quilometragem, por isso foi planejado que metade dele seria feito no asfalto, até Olaria. Nossa surpresa foram as longas descidas no asfalto que fez a gente ganhar tempo.


Tomamos um lanche em Olaria, cidade bem agitada também. Seguimos daí num trecho cheio de morros, já em estrada de terra. Antes de chegarmos no bairro de Rancharia pegamos um morro de 2k muito íngrime. Até esse ponto o caminho do dia não foi bonito, mas daí ficou bom, ainda mais com o sol bem baixo.

O destaque do dia foi o "mata-bicicleta", feita de trilhos de trem que geralmente ficam na transversal. Mas essas estavam tinham o vão feito pra você cair; sorte que não era numa baixada.

Chegamos em Conceição do Ibitipoca no final da tarde. Tomamos uma num dos muitos bares da cidade. À noite comi o mexidão do Ibitilua: muito bom. A vila tem uma estrutura boa, com muitas pousadas, restaurantes e bares. A igreja principal é muito bonita mas a noite fica sombria.


Data: 05/Jul/2009
Sensação de esforço: 4 (1-5)
Tempo: sol
Temperatura: amena
Piso: 40% terra; 60% asfalto
Disposição: boa
Horário Inicial: 07:30h
Horário Final: 17:30h
Tempo Pedalado: 6:46:04h
Distância: 67,75km
Média Pedalada: 10km/h
Dist. Parcial Bike:
Dist. Total Bike: 7399,96 km
Pontos de Referência: B. Rancharia
Quem: Eu, Isidoro, Kolb e Jorge

4.7.09

Bike: Aiuruoca - Carvalhos - Liberdade - Bom Jardim de Minas

Deixamos a "casa dos papagaios" e fomos recebidos por uma subida forte logo após o cemitério da cidade. Pegamos nevoeiro no começo do dia, mas logo o sol saiu.


Chegamos 12h em Carvalhos onde tomamos um lanche rápido pois ainda faltavam 2/3 do caminho no dia. Infelizmente não foi possível desfrutar das cachoeiras da cidade (vistas previamente), mas visitamos a igreja matriz e mais alguma coisa.


Adiante passamos por uma bela represa onde saia um encanamento enorme para um gerador lá no vale. Mais alguns quilômetros chegamos no asfalto que dá acesso a Liberdade. Foi uma subida de 4km sofrível até chegarmos num bar/restaurante para descansar um pouco e repor a água que havia acabado.


No trecho final passamos por algumas subidas e descidas mas no geral não foi difícil pois era uma tendência de descida até chegarmos novamente no asfalto. Passamos sob a ponte da ferrovia do aço até chegarmos na cidade de Bom Jardim já bem cansados. Seguimos direto para o hotel já reservado.


Durante a noite andamos na cidade, bem agitada por sinal, principalmente os bares. Jantamos num restaurante com fogão a lenha, foi demais.

Data: 04/Jul/2009
Sensação de esforço: 4 (1-5)
Tempo: nublado / sol
Temperatura: amena
Piso: 75% terra; 25% asfalto
Disposição: boa
Horário Inicial: 08:00h
Horário Final: 17:45h
Tempo Pedalado: 7:11:50h
Distância: 64,72km
Média Pedalada: 8,9km/h
Dist. Parcial Bike:
Dist. Total Bike: 7332,21 km
Pontos de Referência:
Quem: Eu, Isidoro, Kolb e Jorge

3.7.09

Bike: Alagoa - Aiuruoca

No segundo dia podíamos acordar um pouco mais tarde, uma vez que o caminho seria mais fácil. Então fizemos as coisas com mais calma. Tomamos o café da pousada calmamente (muito bom por sinal) e tiramos fotos da cidade.


Depois de um quilômetro pedalado, percebi que a rota não era aquela, mas seguíamos por uma paralela, então continuamos nela até uma fazenda. Felizmente o pessoal de lá nos mostrou o caminho por trilha até a estrada principal. No final das contas o caminho tinha mais morro mas a paisagem valeu.


O tempo nesse dia estava nublado e começou a chover, bem fraco é verdade. No caminho havia muitas subidas e descidas curtas e isso acabou cansando a gente no final.
Na metade do caminho o Isidoro viu uma casinha com uma roda d'água em funcionamento. Pedimos para a dona deixar a gente ver e era bem interessante: abaixo da casinha havia uma roda pequena até (uns 40cm de diâmetro) girada pela água por um dos lados. Dali tinha um eixo que ia pra casinha e girava uma pedra contra a outra para moer milho que entrava num buraco da pedra. Além disso havia um mecanismo que jogava mais milho pra moer pela própria trepidação da pedra e no final o fubá pronto.


Infelizmente não possível ver cachoeiras, com exceção de uma no próprio caminho (acho que se chama do Vertedouro). Percebemos que elas ficam fora do caminho que passamos.

Ficamos na casa de uma senhora (não lembro o nome) que encontramos no dia. Perambulamos à noite pela cidade, que tem um movimento maior. Mais tarde começou a chover forte, motivando minha vontade de ir para a cama.


Data: 03/Jul/2009
Sensação de esforço: 3 (1-5)
Tempo: nublado / chuva
Temperatura: amena
Piso: 95% terra; 5% trilha
Disposição: boa
Horário Inicial: 09:00h
Horário Final: ~16:30h
Tempo Pedalado: 4:39:32h
Distância: 38,27km
Média Pedalada: 8,2km/h
Dist. Parcial Bike:
Dist. Total Bike: 7267,49 km
Pontos de Referência:
Quem: Eu, Isidoro, Kolb e Jorge

2.7.09

Bike: Itanhandu - Itamonte - Alagoa

Ficamos hospedados na casa dos donos de uma pousada da cidade. Fiquei com receio da qualidade do lugar, mas fui surpreendido com um lugar excelente, melhor que algumas pousadas que pousamos no caminho.


Como o primeiro dia seria o mais difícil, chegando a mais de 1800m de altitude, assim combinamos acordar mais cedo. Tomamos café numa padaria e partimos sentido Itamonte antes das 8h. Praticamente atravessamos a estrada e nos embrenhamos na estrada da borrocada. O caminho era bem bucólico, por entre árvores e o nevoeiro.


Chegamos 10 quilômetros depois em Itamonte onde ficamos algum tempo na praça da matriz. Saimos em direção da represa dos Bragas por estrada de asfalto, que é recente (no GE mostra como terra), e foi aí que começaram as subidas. Além da represa haviam algumas cachoeiras escondidas logo abaixo, que não pudemos vê-las de baixo pois distanciariamos do caminho.


Alguns quilômetros depois nos encontramos com as obras de pavimentação, cheio de máquinas de vários tipos e trechos de pare e siga para os carros. No começo foi difícil pois estavam esparramando terra pela pista, dificultando nossa vida, mas logo depois seguimos pela estrada de chão. Não se esquencendo que estavamos numa subida constante.


No topo do morro, a mais de 1800m, tivemos uma bela vista para um grande vale. A descida de 10 quilômetros foi a recompensa, mas ali também passamos por muitas máquinas deixando a estrada mais larga. Chegamos em Alagoa no final da tarde e conhecemos a cidade à noite.

Data: 02/Jul/2009
Sensação de esforço: 5 (1-5)
Tempo: sol
Temperatura: amena
Piso: 65% terra; 35% asfalto
Disposição: boa
Horário Inicial: 07:45h
Horário Final: 17:15h
Tempo Pedalado: 5:40:51h
Distância: 52,77km
Média Pedalada: 9,2km/h
Dist. Parcial Bike:
Dist. Total Bike: 7229,22 km
Pontos de Referência: Represa dos Bragas, B. Cachoeira, B. Prateado
Quem: Eu, Isidoro, Kolb e Jorge

1.7.09

Viagem de férias de 2009

Aqui começa o relato da nossa viagem de férias. Porém para chegar até aqui foram muitos dias de coleta de informações e planejamento, que começou na viagem do ano passado. Nosso roteiro mudou tanto antes como durante o passeio, priorizando ou descartando lugares, conforme nosso interesse.

No final das contas andamos 6 dias de bicicleta e fizemos 3 dias de trekking no parque estadual do Ibitipoca. Fizemos a viagem num grupo de quatro pessoas, sem carro de apoio, iniciando em Itanhandu - MG e terminando na vila de Conservatória, Valença - RJ. Agradecimentos para o (?) que nos levou e nos resgatou.

A dificuldade física do caminho foi alta, dado que estávamos numa região bem montanhosa e percorremos na média de 60km/dia de bicicleta e 20km/dia a pé no parque. Mas o esforço valeu a pena: conhecemos o parque, cachoeiras, casarões e cidades históricas.




25 - 26.02.2023 - Atibaia - Jarinu - Cps

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