23.1.11

Bike: Itajubá (Serra dos Toledos)

Para o segundo dia escolhemos um roteiro mais tranquilo. A idéia era chegar nas cachoeiras da Serra dos Toledos e voltar, uma vez que o dia prometia ser quente. Saímos bem cedo do Santa Rosa sentido Maria da Fé, indo pelo asfalto.


Na estrada, andando no acostamento, observávamos o nascer do sol por entre as montanhas. Numa igreja na beira da via entrada numa estrada de terra à direita. Inicialmente a estrada era bastante plana e a pedalada rendia.

Porém não demorou muito para as subidas aparecerem. Não eram íngremes, mas constantes. Pouco depois de uma bifurcação que eu supunha levar à pedra amarela, a mesma que se chega pelo bairro do Cantagalo, paramos para pedir informação com um senhor, sentado tranquilamente num banquinho sob uma árvore. Muito solícito ele nos explicou que não era possível fazer esse roteiro pois passava por uma propriedade particular.

Depois de alguma prosa com o seu Benedito (nome do senhor), ele nos convidou para tomar um café, que não recusamos. A casa dele era um antigo bar, todo em madeira, ainda com o balcão. No fundo ficava a cama dele e uma pia onde uma torneira jorrava água constante, vinda de uma nascente. Tomamos o café, nos despedimos dele e seguimos em frente.


Pouco depois passamos por um trecho de mata mais fechada onde ficava a cachoeira. Haviam outras, mas essa era a mais acessível. No lugar havia um pessoal acampado e uma descida conduzia a uma pequena queda d'água e um poço para nadar. Não atrevi a nadar pois o lugar estava mal cuidado, com plásticos jogados nos cantos. A Lucia não teve esse medinho, se esbaldando no rio.


Depois continuamos a subida e encontramos um sujeito que nos deu informação de como chegar no asfalto. Ele nos disse que em um momento sairíamos da estrada e pegaríamos uma trilha cruzando um rio. Eu imaginava uma estrada, mas o cara estava certo. A descida toda foi por uma trilha de gado e empurramos as bicicletas o tempo todo. Felizmente no meio do caminho passamos por um riacho e aí sim entrei na água.


Depois do rio a trilha ficou bem fechada mas conseguimos passar até desembocar numa estradinha que servia de acesso para uma plantação de hortaliças. O asfalto já era visível. Saímos no bairro do Ano Bom e fizemos a volta pelo asfalto.

Data: 23/Jan/2011
Sensação de esforço: 4 (1-5)
Tempo: sol
Temperatura: quente
Piso: 45% terra, 55% asfalto
Disposição: boa
Horário Inicial: 06:30h
Horário Final: 13:30h
Tempo Pedalado: 03:13:14
Distância: 32,60km
Média Pedalada: 10,1 km/h
Dist. Parcial Bike: 1904,9 km
Dist. Total Bike: 15737,36 km
Itinerário: Itajubá, BR-383, B. Serra dos Toledos, B. Ano Bom, BR-383, Itajubá
Quem: Eu, Lucia, Mica

22.1.11

Bike: Maria da Fé (Pintos Negreiros)

Esse fim de semana fui novamente para Itajubá para andar. Só que dessa vez fui na sexta à noite para andar os dois dias por lá. Resolvemos andar em Maria da Fé, fazendo a volta no bairro dos Pintos Negreiros.


Começamos o pedal na padaria, com o sol bem baixo, seguindo a estrada para as Posses. Chegando no bairro conversamos com duas senhoras muito receptivas que nos explicaram onde a estrada estava intransitável. Felizmente não atrapalhou muito nossa passagem.


Passamos pela Mata e Serraria, observando a colheita de batatas. Daí descemos a serra do Grotão, que estava realmente interditada: havia muita terra na estrada. Passamos carregando a bicicleta nas costas. Lá em baixo seguimos para a esquerda, sentido Dom Viçoso. Uns quatro quilômetros depois chegamos nos Pintos. Tomamos lanche, andamos um pouco pelo bairro e começamos a volta.


Daí veio a subida, cinco quilômetros de subida sob o sol forte. No começo conseguimos boas sombras, mas depois foi sol na cachola. Além disso não encontramos nenhuma bica ou casa para pedir água e no final da serra já estava passando sede. Já no topo conseguimos o líquido da vida na casa de nativo. Ele contou que morava em São Paulo e não aguentou, acabando por voltar num sítio bem isolado do mundo: acredito que ele se cansou um pouco do contato humano (ou desumano) das cidades.


Para chegar em Maria da Fé novamente, pegamos uma descida boa, mas a estrada estava cheia de pedras grandes e soltas, exigindo muito. Numa dessas descidas acabei por cair, pois insisti em carregar o GPS na mão e num momento minha mão escapou do guidão e desequilibrei. Felizmente sem danos em mim e na magrela.


Passamos pelo bairro da Reserva e Posses novamente. Nesse instante vimos nuvens anunciando chuva e ela veio no último quilômetro, já no asfalto, mas suficiente para molhar muito. Secamos um pouco e voltamos para casa.


Data: 22/Jan/2011
Sensação de esforço: 4 (1-5)
Tempo: sol
Temperatura: quente
Piso: 95% terra, 5% asfalto
Disposição: boa
Horário Inicial: 07:10h
Horário Final: 16:40h
Tempo Pedalado: 05:20:18
Distância: 50,58km
Média Pedalada: 9,1 km/h
Dist. Parcial Bike: 1872,3 km
Dist. Total Bike: 15704,76 km
Itinerário: Maria da Fé, B. Posses, B. Mata, B. Serraria, B. Grotão, B. Pintos Negreiros, B. Grotão (Cristina), B. Reserva, B. Posses, Maria da Fé
Quem: Eu, Lucia
Fotos: clique aqui

9.1.11

Bike: Itajubá

No passeio em Itajuba tivemos a ilustre companhia da Mica. Ela aderiu ao nosso movimento ciclístico, ainda com um nível de insanidade de iniciante, mas tudo indica que ela vai galgar novos patamares nisso. Por isso decidimos fazer um passeio curto pelo bairro do Rio Claro.


Cruzamos o bairro da Santa Rosa e quando começou a estrada de terra fomos recebidos por muita lama. Desistimos desse roteiro e resolvemos andar na estrada para Maria da Fé pois muitos diziam que praticamente todas as estradas de terra estavam bem difíceis de se passar.


Começamos a subir a serra, mas o calor já estava forte. Resolvemos voltar e fazer um caminho atalho por estrada de terra. Não conhecia a estrada apesar de a ter mapeado, mas sabíamos que passava na região da serra dos Toledos. Passamos por muito barro e por uma subida longa, mas felizmente agora havia bastante sombra e água.


Ao descer o morro, conseguíamos ver a cidade de Itajubá ao longe e uma casinha lá em baixo onde teríamos ainda que passar. A descida era íngreme e escorregadia, mas consegui desce na bicicleta. A Lucia e Mica acharam prudente empurrar. Chegando na casa, que é a sede de uma fazendo vimos uma cena dantesca: nossa única passagem era por uma porteira sobre um lamaçal causado pela eterna passagem de vacas. Parecia que se pisássemos alí, afundaríamos nas profundezas da Terra.


Para passarmos pelo atoleiro, passamos as bicicletas por cima da cerca, pulamos a porteira para não pisar na lama e empurramos as bicicletas pisando no mato da borda da estrada por uns 20 metros. Tudo isso sentindo o buquê de merda de vaca. Vencemos sem maiores prejuízos. Poucos quilômetros depois já estávamos no asfalto novamente e a volta daí foi bem rápida.

Depois foi lavar as bicicletas, descansar um pouco e voltar de ônibus para Pinda.




Data: 09/Jan/2011
Sensação de esforço: 3 (1-5)
Tempo: sol
Temperatura: quente
Piso: 20% terra, 80% asfalto
Disposição: boa
Horário Inicial: 07:30h
Horário Final: 13:30h
Tempo Pedalado: 03:42:18
Distância: 41,48km
Média Pedalada: 11,1 km/h
Dist. Parcial Bike: 1711,2 km
Dist. Total Bike: 15543,66 km
Pontos de Referência: Estr. Maria da Fé
Quem: Eu, Lucia, Mica

8.1.11

Bike: Pinda - Itajubá

Após as festas de fim de ano, já sentia necessidade de andar. Somando isso ao fato de uma uma possível pedalada leve em Itajuba, por conta do aniversário do Shimite que não se confirmou (a pedalada), resolvi por em prática a missão de fazer os 120 quilômetros que separam as cidades.


Comecei a andar cedo, pela antiga Rio-SP, sentido Aparecida. Trecho bem conhecido, passando por Moreira Cesar, Roseira e chegando finalmente em Aparecida. Quase na cidade, passei por muitos romeiros já quase vencendo a viagem.


Passei pela basilica, não para rezar, mas para repor água. Havia muita gente perambulando por lá, tirando fotos, carregando velas, comprando terços, etc. Depois deixei a cidade sentido Guará, continuando pela estrada velha. Alí não se sabe quando acaba uma cidade e começa a outra pois elas estão grudadas.


Quando percebi já estava na rodoviária de Guará bem próximo do ponto onde entraria na Dutra. Fiz esse roteiro para evitar o trecho de Aparecida da rodovia, que tem muitas curvas para pouco acostamento. Até Lorena foi uma reta sem fim, só não foi monótono por causa de um pneu furado. Por conta disso tive que passar na cidade para comprar outra câmera. Achei que seria fácil, por ser uma cidade com mais bicicleta que pessoas, mas tive que andar bastante para achar uma.


Voltei para a estrada passando pela imensa reta que vai para Piquete. Apesar do dia nublado, o mormaço me acompanhava. O trafego de carros e caminhões estava intenso deixando o passeio um pouco mais tenso, mas não demorou para chegar na cidade, onde tomei um lanche e contar as peripécias para os nativos, que ficaram pasmos.

Daí veio a serra, quinze quilômetros de subida. Apesar disso a temperatura da serra melhorou e encontrei muita água pelo caminho. Já no final da subida estava até passando um pouco de frio e aproveitei para empurrar a bicicleta por desconforto nos ombros. Foram dois quilômetros longos.

Vencida a serra, parei para comer algo na lanchonete na Barreira. Depois vieram muitas descidas e passei rapidamente por Delfim Moreira e terminei em Itajuba, 22 quilômetros depois. Cheguei bem cansado, mas com alguma disposição para o pedal do dia seguinte.

Data: 08/Jan/2011
Sensação de esforço: 5 (1-5)
Tempo: nublado
Temperatura: quente
Piso: 100% asfalto
Disposição: boa
Horário Inicial: 07:00h
Horário Final: 19:00h
Tempo Pedalado: 08:14:40
Distância: 122,36km
Média Pedalada: 14,8 km/h
Dist. Parcial Bike: 1669,7 km
Dist. Total Bike: 15502,18 km
Pontos de Referência: Estr Velha Rio-SP, Roseira, Aparecida, Guaratingueta, Rod. Dutra, Lorena, BR459, B. Barreira, Delfim Moreira
Quem: Eu

25 - 26.02.2023 - Atibaia - Jarinu - Cps

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