31.5.14

31.05.14 - Igaratá - Piracaia - Igaratá

Resolvi andar pela região de Igaratá neste fim de semana. Cheguei na cidade de carro e comecei o pedal por uma estrada de terra. O dia começava muito frio, acho que uns 15oC.


Em alguns trechos havia muitas pedras grandes encravadas nos morros e o cenário ora composto por pasto, plantação de eucaliptos e floresta nativa. Frequentemente passava alguém em um veículo ou eu via pessoas nos sítios pelo caminho: não tive a sensação de isolamento.


Passei direto pelo bairro do Bom Sucesso. Já no bairro do Peão resolvi tirar a blusa pois suava bastante, mas andando um pouco mudei de ideia. Só deixei de usá-las próximo das 12h. Neste bairro cumprimentei 3 ciclistas no bar.


Depois desse bairro o caminho ficou mais difícil, as subidas eram mais longas e íngremes. Em um momento cheguei no asfalto que liga Piracaia ao bairro do Peão. Segui agora por ele até a cidade, contornando a represa de Piracaia. Na cidade encontrei e almocei num restaurante muito bom que cobrava apenas R$12,00/pessoa.


A volta foi por este mesmo asfalto, que me levou até a represa de Atibainha, próximo do túnel que liga as duas últimas represas que mencionei. Neste ponto deixei o asfalto e segui contornando a represa. Alguns quilômetros depois passei por um trecho já feito no passado, quando fizemos a volta da represa. Cheguei depois na Rod. Dom Pedro I e segui sentido Jacareí até finalmente voltar para Igaratá.

Infelizmente a pousada Chicon não tinha vagas e não havia outra na cidade, resolvi voltar para casa e finalizar por aqui a aventura.


Igaratá - Piracaia - Igaratá
Data: 5/31/2014 Dificuldade: 4
Distância: 93.62 km Km Forasteiro: 85 km
Odômetro: 30511.41 km Média: 16 km/h
Tempo: 05:40:00 Horário: 08:13h - 16:20h
Quem: Eu
Itinerário: Igaratá, B. Bom Sucesso, B. Peão, Piracaia, Represa Atibiainha, Rod. D. Pedro, Igaratá
Resumo:

1.5.14

01.05.2014 - PETAR

Consegui uma semana de folga e fizemos uma viagem pela região do vale do Ribeira, sul de São Paulo. Já conhecia Registro e a caverna do diabo, mas faltava visitar a região com mais detalhes.

Saímos de Pinda de carro as 0h passando por São Paulo, continuando pela rodovia Regis Bitencourt até Jacupiranga-SP. Daí pela estrada passando por Eldorado até chegarmos na caverna do diabo.



Dia 1: Caverna do Diabo e Bairro da Serra

Começamos visitando a caverna do diabo na cidade de Eldorado. Esta é a caverna mais acessível com passarelas de concreto e iluminação artificial. Para visitá-la é preciso pagar a taxa do guia R$11,00 e a entrada de R$9,00.


A caverna é muito bonita com salões enormes e paredes ornamentadas com muitos estalactites e estalagmites. O tempo de permanência foi de 1h pois existe um limite de visitações diárias.


Depois continuamos de carro passando por Iporanga onde almoçamos. Continuamos sentido Apiaí, já em estrada de terra, começando a subir a serra com floresta nos dois lados. No bairro da Serra decidimos procurar um lugar para encontrar guias e uma pousada para descansar da longa viagem.


Ligamos para alguns guias, mas decidimos ficar com o João Otávio que já havia feito contato anteriormente. Quanto a pousada, ficamos no José Abilio, ex-funcionário aposentado do parque Santana por R$50 com janta e café. No bairro existem várias opções de pousadas, uma vez que é o bairro mais próximo do núcleo Santana.



Dia 2: Núcleo Caboclos 

No dia seguinte deixamos o bairro da Serra e continuamos subindo a serra para Apiaí onde almoçamos. Continuamos pelo asfalto sentido Guapiara até a estrada para o parque. São 6 quilômetros em estrada de terra com a floresta quase tomando a estrada. É recomendado andar com carro alto ou 4x4.


Na portaria preenchemos um formulário para entrada e pagamos R$12,00 pela entrada e diária do camping. São mais 10 quilômetros até o local do camping. Existem ali algumas casas que podem ser alugadas, mas não sabíamos disso antes. Uma informação importante: não há eletricidade dentro do parque.


Felizmente havia um painel solar para esquentar água para um banho quente. Isso foi nossa sorte pois fazia frio (uns 18ºC). Levamos fogareiro, panelas, lampião para fazer a janta.


Depois de nos instalarmos, andamos de bicicleta até a antiga pedreira, passando por uma vila abandonada dos moradores que trabalhavam na pedreira.



Dia 3: Núcleo Caboclos (caverna Termimina)

No dia seguinte fizemos a trilha da caverna Termimina. Combinamos com o guia João Otávio 09:30h no início da trilha. Chegamos lá de bicicleta,  porém atrasamos 15min e eles (guia e outros guiados) já haviam ido. Felizmente os encontramos na entrada da caverna depois de uma caminha de 1h.


O caminho pela caverna é feita pela água de um riacho. Não é fundo em vários lugares você anda sobre bancos de areia. Usando lanterna deixa o passeio mais aventureiro.


A caverna tem entradas amplas e poucos lugares estreitos. O único ponto mais perigoso são alguns precipícios, mas você não precisa andar ali perto.


O caminho entre os salões levam um bom tempo: começamos 09:30h e chegamos no acampamento depois das 15h.


Erramos o planejamento da comida para ficar no núcleo e tivemos que racionar. Nosso café pela manhã foi ralo e ainda estávamos sem almoço. Felizmente na volta conseguimos chuchus pelo caminho e bananas com um morador do parque (nunca comi bananas-maçã tão boas).


Fizemos a janta com miojo, salada de chuchu, tomates e calabresa. Comi bastante e depois não conseguia dormir.

Dia 4: Núcleo Caboclos - Capão Bonito

O dia seguinte estava reservado para o pedal. Saímos bem cedo pois queríamos chegar em Capão Bonito, passando por Guapiara. Deixamos o carro na portaria do parque economizando 10 quilômetros.


Andamos os 6 quilômetros de estrada de terra com tendência de subidas até o asfalto por uma estradinha muito bonita. A mata parecia querer tomar a estrada.


Já no asfalto seguimos pela direita sentido Guapiara. Esta estrada é asfaltada mas sem acostamento, com pouco tráfego e subidas e descidas leves se alternando. Chegamos na cidade por volta das 13h, almoçamos e continuamos.


Esta perna foi bem mais difícil, pois as subidas eram mais longas, o tempo mais quente e muitos caminhões pela estrada. Quando percebíamos caminhões chegando, a gente parava e deixava o caminhão passar.


Felizmente o trecho final até Capão foi mais plano e conseguimos chegar por volta das 17:30h. Tomamos uma garapa e procuramos um hotel. Ficamos no hotel Regina, na frente da praça e pagamos R$100,00 por um quarto triplo. O lugar é muito bom assim como o café da manhã.

Dia 5: Capão Bonito - São Miguel Arcanjo.

Começamos por estrada de terra, seguindo o caminho de romeiros chamado São Tome, começando em Capão Bonito e finalizando em Iguape. Pelo caminho encontramos muita plantações de milho e eucaliptos.


Quando chegamos numa ponte sobre o rio das Almas, percebemos que não seria fácil atravessá-la. Estavam construindo uma ponte de concreto e só havia metade dela. Felizmente tivemos uma ajuda dos funcionários da obra, erguendo nossas bicicletas com uma escavadeira e nos deixando subir pela escada usada pelos funcionários.


Chegamos no asfalto que liga São Miguel Arcanjo ao parque Carlos Botelho. Andamos alguns quilômetros passando por muitas propriedades que plantam uvas.


Na entrada do parque fomos impedidos de continuar por causa das obras de pavimentação da serra. Sem permissão de passar, voltamos e seguimos para São Miguel onde pegamos um ônibus para Pilar do Sul, outro para Piedade onde dormimos.


Ficamos na pensão do Xavier por R$40,00/pessoa sem café. Sofrível o lugar.

Dia 6: Piedade - Registro (ônibus) - Eldorado

Acordamos cedo para pegar o ônibus das 07:10h para Registro. Passamos por Tapirai, Juquiá e chegamos na rodoviária de Registro onde tomamos um lanche antes de continuar.


Continuamos de pedal para Eldorado inicialmente por ciclovia e depois por uma estrada de terra onde passamos por plantações enormes de banana. Havia apenas um morro mais difícil mas no final nos deu uma bela visão do rio Ribeira.


Chegamos razoavelmente cedo na cidade e nos hospedamos no hotel Piramide que fica na frente da praça por R$40,00/pessoa com café. Jantamos um prato feito num restaurante em cima do bar da praça e perambulamos pela cidade até a hora de dormir.


Dia 7: Eldorado - B. Serra.

Começamos cedo pois andaríamos 80km. Inicialmente o caminho é bem plano no asfalto com pouco tráfego e acompanhando o rio Ribeira. Descansamos um pouco no bairro do Itapeúna e continuamos para Iporanga. Passamos por muitas plantações de pupunha. Apesar se ser longe até Iporanga, existem muitos apoios pelo caminho. Alguns bairros, barracas de lanche, etc.


No caminho conversamos com um andarilho empurrando um carrinho de metal com pneu de borracha maciça. Vinha de Ponta Grossa-PR e desejava chegar em Aparecida-SP. Ainda tinha uma viagem longa.


Em Iporanga fizemos outro descanso para continuar pela estrada de terra até o bairro da Serra. A subida foi tranquila e logo chegamos novamente na pousada do Jose Abilio. Neste trecho também encontrei uma bica para repor água, mas escassa na parte baixa.





Dia 8: Núcleo Santana

Ligamos e combinamos novamente com o guia João Otavio para nos guiar pelas cavernas do núcleo Santana. Chegamos juntos (a gente vindo da Serra e ele de Apiai) depois de 4km de bicicleta. O Isidoro precisava resolver alguns problemas pelo computador e resolver ir para Apiai e não nos acompanhou.


Começamos pela caverna do Santana, muito bonita por sinal. Assim como na caverna do Diabo, ela tem passarelas, porém mais rústicas. Vários trechos parece uma pinguela e não é iluminada. Apesar de ter menos de um quilômetro (parte permitida para visitação) a aventura é grande pois existem alguns trecho estreitos para se passar. A ornamentação da caverna é muito bonita também.


Depois visitamos a caverna da água suja. Este nome vem da lenda de que rio que ali passa tinha água turva. Bom, quando entramos a água era limpa, mas em alguns lugares pude ver folhas pelo caminho. Portando a água vem de fora e pode estar suja, não sei.


Voltamos 15:30 para a pousada e aproveitamos o fim da tarde para descansar.


Dia 9: Bairro da Serra - núcleo Caboclos.

Planejei a pedalada até Apiai, mas decidimos tentar a chegada no parque Caboclos onde estava o carro. Kolb foi 40min antes para adiantar. O caminho é de terra com muitas subidas e algumas descidas. Estávamos cercados de mata e eventualmente algumas casas pelo caminho. Neste dia água não foi problema pois passamos por umas 3 bicas.


Chegamos em Apiaí por volta das 11h onde almoçamos. Meio-dia estávamos na estrada, já asfalto, sentido núcleo Caboclos. A estrada estava bem tranquila e fizemos num ritmo forte, meio ansiosos para encerrar. 14:10h deixamos o asfalto para fazer os seis quilômetros finais.


Na chegada conversamos com os guardas, guardamos as bicicletas e colocamos as bagagens no carro e voltamos sentido asfalto. Encontramos o Kolb já na estrada de terra. Na estrada compramos caquis para trazer para casa (nunca comi tanto).


Dormimos em Capão Bonito no hotel Regina novamente. No dia seguinte voltamos para Pinda passando por Sorocaba (via Castelo Branco)



25 - 26.02.2023 - Atibaia - Jarinu - Cps

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