Montanhismo - Pico dos Marins

O dia seguinte era só descer a montanha. Isso era o que eu imaginava mas acabou sendo quase tão difícil.


Logo cedo já levantei para ver o nascer do sol: esplendido. Daí exploramos as redondezas do cume e vimos a imensa sombra que a montanha fazia. Pouco depois tomamos café, desmontamos as barracas, guardamos o lixo, e começamos a descida. Os trechos de "escalaminhada" eram mais difíceis descendo porque você não via direito onde apoiar, mas deu tudo certo.


Depois foi caminhada mesmo por entre as pedras, e depois de um tempo sob neblina, e depois de mais um tempo dolorida por causa dos dedos dos pés que ficavam espremidos no tênis por causa da descida.

Chegamos no estacionamento a tarde e eu já não aguentava mais, mas estava feliz. Voltamos por Piquete, sem pegar a Lorena-Itajubá, um bom lugar pra bike e voltamos pra casa.

Montanhismo - Pico dos Marins

"Nem só de bike viverá o ciclista", hehe. Saimos para acampar no pico dos Marins, onde confesso um medinho prévio por causa de altura, porém sedento por fotos. Deixamos os carros no estacionamento da base da montanha e seguimos para o morro do careca, onde fizemos uma pausa para vislumbrar o restante da subida. De tempos em tempos tinhamos que parar pois era muito cansativa, pelo menos pra mim.


Meu receio de altura não se confirmou pois não haviam abismos. O dia estava ensolarado e um quente o que dificulta considerando-se 5 horas de caminhada forte. Chegamos no cume no final da tarde, recebidos por um vento forte e constante, além de algumas pessoas que já estavam por lá.


A temperatura caiu rapidamente e já tivemos que colocar blusas e luvas para montar as barracas. Depois de descansar um pouco e tirar fotos do por do sol, começamos a preparar a janta: sopão. Nessa hora o frio já era intenso por causa do vento gelado. Logo tentamos dormir, o que foi impossível para mim pois sentia que a barraca iria ser lavada morro abaixo, por causa do vento, além do frio.