24.9.11

18.09.11 - Prateleiras

O segundo dia não atrasamos por sair de Itamonte e dessa vez conseguimos deixar o carro no abrigo Rebouças, economizando alguns quilômetros de caminhada.


Não caminhamos muito para chegar na base da pedra e desse ponto já víamos Itatiaia, Resende e o pico dos três estados. Além disso vimos a pedra do coração, da tartaruga, da pessoa pensando, etc, etc, tudo o que a imaginação pode criar.


A subida foi pela parte de trás da pedra por entre pedras enormes empilhadas, ora passando por cima ora por vãos estreitos. Fisicamente era bem mais fácil que o dia anterior, mas a sensação de altura era maior. Faltando uma rampa mais íngreme e o "pulo do gato" a Le e o Isidoro ficaram. Fizemos a subida da rampa e foi nesse lugar que eu parei, por que já estava bem alto pra mim, hehe.


O Kolb e o Richard passaram pela fenda do "pulo do gato" contornaram a pedra e chegaram no topo, onde se assina o livro. Onde eu estava já tinha a vista sem obstáculos para o vale. A volta achei mais fácil tecnicamente porque não teve corda, passamos por uma calha na rocha.


Depois de descer a pedra, eu e o Richard fizemos o batismo na represa. Água gelada eu não tenho medo. Despedimos do guia e voltamos para casa, parando apenas em Moreira Cesar para comer e saber do 3x1 do Santos no Corinthians (pelo menos não perdi nada).


23.9.11

17.09.11 - Pico das Agulhas Negras

Depois de algumas semanas de gripe após a viagem, fizemos o Pico das Agulhas Negras e Prateleiras. Richard e Kolb fizeram o meio de campo, contratando o guia Levi e reservando a pousada.




Saímos bem cedo, alias bem tarde, às 04:30h de Pinda sentido parque nacional do Itatiaia. Pão com linguiça no caminho e lá chegamos por volta das 08h (gasta-se algum tempo para vencer a parte final que é de terra pedra, certo desafio para carros despreparados como o meu, mas o que vale é a aventura, até mesmo para chegar).




Já no parque encontramos com o Levi, fizemos o check-in e começamos a andar. A paisagem é bem diferente do que se vê na serra da Mantiqueira: havia poucas árvores e muita pedra. Logo conseguíamos ver os dois picos que iríamos enfrentar: Agulhas e Prateleiras.




Passamos por uma represa, depois por uma ponte sobre a varzea e até que chegamos no pé do morro. Neste momento acabou a parte fácil. A subida era bem íngreme, mas a pedra áspera garantia o atrito para evitar escorregões.




Conforme a gente andava, a vista do vale por onde passamos ficava cada vez mais bonita, com montanhas feita de pedras, nuvens no horizonte abaixo de onde estávamos. Mais para frente chegamos em uma grande fenda com  inúmeras pedras formando uma grande escada. Esse trecho foi bem cansativo porque precisamos "trepar" nas pedras fazendo força com os braços e as pernas.


No final desta fenda o Isidoro e Le não continuaram. Desse ponto faltava apenas uma rampa que precisava de corda para subir e andar por uma vala na pedra. Alí a altura impressiona mas não tivemos maiores dificuldades até chegar no topo.


Lá em cima a vista era demais para qualquer lado, prateleiras, pico três estados. Fiquei um tempo pensando na vida, esses lugares instigam a isso. A descida foi feita pelo mesmo caminho, exceto por um trecho de rapel que não me deixa nada confortável.



25 - 26.02.2023 - Atibaia - Jarinu - Cps

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