24.8.13

24.08.13 - Olimpio - Conc. Rio Verde (via B. Freitas)

Depois de dois meses, fiz um novo pedal por Olimpio Noronha. Planejei um pedal mais longo e resolvi estrear meu pneu liso de 1,5" e 50lb de pressão, portanto a maior parte do caminho foi por asfalto. Pela manhã o dia estava bem frio, mas como sabia logo estaria quente, fui sem blusa.


Comecei pelo asfalto que vai para Carmo de Minas, que estava praticamente sem trafego. Aí já notei um ganho de desempenho com relação ao pneu com cravos. Além disso notei que ele faz menos ruído.


Depois de 17 quilômetros, saí da principal e segui a placa indicando para o bairro dos Freitas. Queria saber como seria o pneu liso em estrada de terra. A estrada era bem mantida, sem pedras ou areia solta e com poucos morros. Percebi novamente que o rendimento era melhor mas eu tinha que mais atento desviando de alguns buracos e pedras pelo caminho.


Depois de mais quase 10 quilômetros cheguei no Freitas, famoso pela ponte caída, mas que ainda é possível passar a pé. Como há casas dos dois lados do rio Verde, adaptaram uma escada na rampa inclinada que a ponte formou. No meio a ponte fica a um metro do rio.


Descansei na antiga estação do bairro e segui pela esquerda. Depois o caminho ficou plano, passando por um vale até o asfalto da BR267 Esta BR tem a fama de muito trafego, principalmente de caminhões., além de não ter acostamento. Pelo que notei não chega a ter o transito da Rod. Dutra, mas tem que andar bem atento. Ficava olhando para trás e quando via um caminhão, já pulava para o acostamento de terra.


Foi assim até o trevo para Lambari/ Campanha. Segui para a primeira opção e o transito acalmou. Peguei várias retas e sol quente na cabeça até Lambari. Descansei na praça, peguei a água da fonte e segui. Já sentia um tanto cansado quando cheguei em Jesuânia e um pouco mais cansado em Olimpio, depois de quase 100 quilômetros.


O pneu liso vale muito em trechos longos com mais asfalto, possibilitando caminhos mais longos que o convencional.


Olimpio - Conc. Rio Verde (via B. Freitas)
Data: Dificuldade: 4
Distância: 96.07 km Km Forasteiro: 54 km
Odômetro: 28282.81 km Média: 18.2 km/h
Tempo: 05:16:41 Horário: 07:15h - 15:00h
Quem: Eu
Itinerário: Olimpio - BR-460 - B. Freitas - BR-267 - MG-460 - Lambari - BR-460 - Jesuania - Olimpio
Resumo:

10.8.13

10.08.13 - D8 - Visconde de Maua - Pinda (via Dutra)

Era o último dia de viagem e voltaríamos para Pinda totalmente por asfalto. O começo do pedal era de subida e no topo da serra havia um mirante onde víamos Resende.


A descida da serra foi bem legal com algumas curvas fechadas. Pelo caminho vimos vários ciclistas subindo a serra. Continuamos por um trecho mais ou menos plano e chegamos em Penedo. Ficamos um pouco ali e continuamos, chegando na Dutra um pouco depois.


Andar na Dutra não é prazeroso por causa do trafego e das pontes estreitas, além disso o dia estava quente. Em Queluz procuramos um lugar para almoçar e acabamos achando o Graal. Em Queluz mesmo resolvemos pegar um ônibus e descobrimos que em 10 min passaria um para Aparecida, reduzindo o caminho em uns 40km.

Demoramos mais de 1h para chegar em Aparecida. Decidimos terminar pedalando e chegamos em Pinda já a noite.

Resumindo a viagem, achei o caminho com boa dificuldade física, mas como as quilometragens eram baixas e fizemos devagar, foi até agradável. Evidente que a serra da Mantiqueira é show aparte e pelo caminho encontramos poucas pessoas. No geral passamos por vilas bem pouco povoadas.


D8 - Visconde de Maua - Pinda (via Dutra)
Data: 8/10/2013 Dificuldade: 4
Distância: 95.14 km Km Forasteiro: 95 km
Odômetro: 28093.41 km Média: 16 km/h
Tempo: 05:55:48 Horário: 08:00h - 18:30h
Quem: Eu, Kolb, Isidoro
Itinerário: Visconde de Maua, RJ-163, B. Penedo, Itatiaia, Queluz, Onibus, Aparecida, Pinda
Resumo:

9.8.13

09.08.13 - D7 - Visconde de Maua - Cach. Escorrega

Este dia estava programado para uma volta na vila. Passaríamos pela vila de Maringá, Maromba até chegar na cachoeira do escorrega.


Foram alguns quilômetros até Maringá, onde a estrada está sendo asfaltada. Maringá e Maromba ficam no município de Itatiaia enquanto Visconde fica em Resende. Este vila é a parte mais chique, com pousadas mais caras, restaurantes e comércio mais refinado.


Seguimos para Maromba, que é mais simples, porém onde ficam as cachoeiras. Seguimos primeiramente para o poção da Maromba, que tem o melhor poço, depois para cachoeira Sta Clara. Nos perdemos um pouco mas no fim chegamos. Nela a água escorre por uma pedra bem larga e todo o entorno é coberto por floresta. Achei a mais bonita do dia.


Voltamos e depois seguimos para a cachoeira do escorrega, que fica a 1.300m de altitude. Próximo exite um comércio, com bar, ripes, e lojinhas. Essa cachoeira tem um poço melhor, além da pessoa poder escorregar pela pedra.

A volta foi bem mais rápida por causa das descidas.


D7 - Visconde de Maua - Cach. Escorrega
Data: 8/9/2013 Dificuldade: 4
Distância: 30.14 km Km Forasteiro: 27 km
Odômetro: 27997.21 km Média: 7.5 km/h
Tempo: 03:57:18 Horário: 08:30h - 16:30h
Quem: Eu, Kolb, Isidoro
Itinerário: B. Visconde de Maua, B. Maringa, B. Maromba, volta
Resumo:

8.8.13

08.08.13 - D6 - Sto Antonio Rio Grande - Visconde de Maua (via Mirantão)

Como o caminho do dia tinha menos de 25 quilômetros, não saímos tão cedo. Começamos pela estrada que vai para o bairro do Mirantão. Inicialmente plano e depois uma subida forte. Quando começamos a descer já víamos a vila.


A vila tinha um cenário bem bucólico e pouca gente na rua. Comemos algo e continuamos. Depois o caminho teve outra subida, não tão forte como a primeira para chegar em Visconde. No topo encontramos um cara subindo o morro empurrando um piruzinho. Putz, via-se que não era fácil. Conversando com ele, nos indicou uma pousada na lote 10 (um pouco antes da vila).


Descemos o morro e entramos em território carioca. Na parte rural encontramos várias casas de bom nível e depois chagamos na lote 10, mais simples.

Resolvemos procurar a pousada no centrinho de Visconde e conseguimos a pousada da Cris por R$30/pessoa. Ficamos na parte de cima do chalé bem aconchegante.

A noite comemos um lanche (a maioria dos restaurantes estavam fechados). Andamos bastante para conhecer o local.


D5 - Fragaria - Sto Antonio Rio Grande
Data: Dificuldade: 4
Distância: 42.03 km Km Forasteiro: 42 km
Odômetro: 27942.61 km Média: 9 km/h
Tempo: 04:39:50 Horário: 08:30h - 16:00h
Quem: Eu, Kolb, Isidoro
Itinerário: Fragária, B. Monte Belo, Cach Rio Grande, B. Sto Antonio R. Grande
Resumo:

7.8.13

07.08.13 - D5 - Fragaria - Sto Antonio Rio Grande

Depois de um café muito bom da pousada, seguimos para a Fragária. Segundo a altimetria, o caminho seria de muita descida, porém conforme andávamos, vimos que não foi bem assim. O caminho intercalava subidas e descidas curtas mas íngremes, que cansou um pouco.


Foi assim até o bairro Monte Belo, onde há uma bifurcação. Uma vai para Itamonte e a outra para Bocaina de Minas. Seguimos pela segunda opção, onde se iniciou uma subida longa.


Percebemos que a estrada estava bem lisa e quase no topo, vimos as máquinas corrigindo a estrada. Fiquei para trás tirando fotos. Pouco a frente o Isidoro estava me esperando e começamos a descer bem rápido. Como a estrada estava lisa, algumas momentos passamos de 50km/h.


Por causa da trepidação a fita que prende os dois alforges se rompeu e eles foram para o chão. O restante da viagem foi com eles amarrados sobre o bagageiro.


Vimos o Kolb esperando na entrada da cachoeira Sto Antonio, onde ficamos um tempo. O caminho dai foi totalmente plano até a vila de Sto Antonio. Como chegamos depois das 16:30h, resolvemos dormir por ali mesmo e resumir o caminho indo para Visconde pelo Mirantão (o caminho original passava pela cidade de Bocaina de Minas)

Ficamos na pousada da Beth com janta e café por R$40/pessoa. Foi o melhor custo/benefício da viagem.


D5 - Fragaria - Sto Antonio Rio Grande
Data: Dificuldade: 4
Distância: 42.03 km Km Forasteiro: 42 km
Odômetro: 27942.61 km Média: 9 km/h
Tempo: 04:39:50 Horário: 08:30h - 16:00h
Quem: Eu, Kolb, Isidoro
Itinerário: Fragária, B. Monte Belo, Cach Rio Grande, B. Sto Antonio R. Grande
Resumo:

6.8.13

06.08.13 - D4 - Passa Quatro - Fragária (via Garganta do Registro)

Tomamos café e procuramos sair o mais rápido possível. O caminho prosseguia pela trilha ao lado da linha do trem, plana. Deixamos a linha do trem, atravessamos a rodovia e seguimos por uma estrada que leva ao parque da cidade. Inicialmente o caminho era bem plano até chegarmos na estrada de terra.


Passamos por algumas granjas e depois pelo bairro Jardim: o caminho estava bem tranquilo.


Pegamos um subida leva mas longa e numa bifurcação tivemos problema: seguimos pelo lodo errado e quando voltamos pegamos um atalho, pois havia uma casa bem na bifurcação. Daí passamos por trás da casa e o Kolb não viu. Ele nos esperou e achou que voltamos por este último caminho. Resumindo, ficamos uma meia hora esperando e ele andou e teve que voltar...


Felizmente depois tivemos mais descidas e chegamos logo em Itamonte. Neste momento o Kolb pensou em abortar a viagem por causa da dificuldade física. Nossa sorte foi conseguir um ônibus que ia até a garganta do Registro, adiantando pelo menos 2/3 da subida. Eu e o Isidoro seguimos pelo asfalto. Uns 5 quilômetros depois o ônibus passou pela gente.


Subimos a serra e chegamos na garganta do registro quase 14h. Comemos algo e seguimos sentido parque do Itatiaia. Estávamos na estrada mais alta do país a mais de 2.000m de altitude. A estrada é bonita e quando passei de carro não tive essa noção. Um pouco antes do parque seguimos pela esquerda numa estrada que leva a Fragária.

Descemos um bom trecho por descida íngreme e encontramos o Kolb na porta da pousada dos Lobos. Ele já tinha acertado e acabamos ficando lá. O lugar é muito bom, ficamos um tempo na sauna e jantamos ali. Conseguimos o valor de R$100/pessoa.


D4 - Passa Quatro - Fragária (via Garganta do Registro)
Data: 8/6/2013 Dificuldade: 4
Distância: 56.25 km Km Forasteiro: 56 km
Odômetro: 27900.51 km Média: 8.9 km/h
Tempo: 06:18:09 Horário: 07:00h - 16:30h
Quem: Eu, Kolb, Isidoro
Itinerário: Passa Quatro, Estr. Lamins, B. Jardim, Itamonte, BR-354, Garganta do Registro, Fragaria
Resumo:

5.8.13

05.08.13 - D3 - Marmelópolis - Passa Quatro (via Sertão dos Marins)

A noite e a manhã deste dia foi muito fria. Imagino que fez abaixo dos 10ºC. Tomamos café regado a marmelada e geleia de marmelo.


Começamos pedalando seguindo o rio Lourenço Velho, sentido Passa Quatro. A ideia era pousar em Itamonte. Inicialmente o caminho era plano, até que chagamos numa fazenda que processava leite. A partir daí começamos a subir de forma leve ate chegarmos a mais de 1.500m de altitude.


Na parte superior encontramos uma grande plantação de eucalipto e depois uma floresta de araucárias. A parte alta foi toda assim e quando chagamos no início da descida, a vista ficou magnífica: um grande vale e a vista da pedra da Mina.


A descida foi bem longa e terminou praticamente dentro da cidade de Passa Quatro. Chegamos praticamente 14h e seguimos até o centro por uma trilha ao lado da linha. Almoçamos num restaurante por quilo e como já eram 15h, resolvemos ficar na cidade e recuperar no dia seguinte.


Ficamos no hotel Serra Azul, pelo valor de R$50 por pessoa. Como chegamos cedo ainda, deu tempo de andar bastante pela cidade.


D3 - Marmelópolis - Passa Quatro (via Sertão dos Marins)
Data: 8/5/2013 Dificuldade: 4
Distância: 33.35 km Km Forasteiro: 27 km
Odômetro: 27844.31 km Média: 9 km/h
Tempo: 03:42:05 Horário: 08:00h - 14:30h
Quem: Eu, Kolb, Isidoro
Itinerário: Marmelópolis, Sertão dos Marins, Passa Quatro
Resumo:

4.8.13

04.08.13 - D2 - Piquete - Marmelópolis (via Marins)

Pela manhã tomamos o café, compramos água num supermercado e começamos a subida da serra da BR-459. Um pouco depois deixamos a rodovia e seguimos pela estrada que vai para o bairro dos Marins.


Paramos num bar que tem uma das maiores tirolesas do Brasil, com quase um quilômetro de extensão. Conversamos com um tiozinho que contou sua história como químico na Imbel fazendo nitroglicerina. Pelo que entendi, não faça isso em casa.


Esta estrada é asfaltada até o bairro dos Marins (uns 10km) e tem muito sobe-desce. Um pouco antes do bairro, paramos num pesqueiro. Comemos peixe frito regado a cerveja.


Depois continuamos passando pelo bairro dos Marins e um nativo, referindo-se à subida da serra, nos incentivou dizendo que arrependeríamos de ter nascido. Deixa ele.

Realmente a subida foi bem puxada e um carro comum se subisse seria com muita dificuldade. Mas tínhamos a vista do pico dos Marins bem próxima. O tempo estava quase sem nuvens, mas no topo o vento era bem frio.

A descida depois foi bem mais suave (trecho que já fiz com a Lucia) e depois ficou quase plana até Marmelópolis. Chegamos já noite e ficamos na pousada da D. Regina, cuja família faz doces a partir do Marmelo. O preço da pousada foi de R$27/pessoa.


D2 - Piquete - Marmelópolis (via Marins)
Data: Dificuldade: 4
Distância: 34.97 km Km Forasteiro: 26 km
Odômetro: 27810.91 km Média: 7.2 km/h
Tempo: 04:33:16 Horário: 09:45h - 18:15h
Quem: Eu, Kolb, Isidoro
Itinerário: Piquete, Estr. Imbel-Marins, B. Marins, Marmelópolis
Resumo:

3.8.13

03.08.13 - D1 - Pinda - Piquete (via Piagui)

Consegui adiantar uma semana das minhas férias e montamos um roteiro pela Mantiqueira. O plano era passar por alguns trechos que eu havia avaliado com bom potencial de belas paisagens:

1) Piquete a Marmelópolis passando ao lado do pico dos Marins
2) Marmelópolis a Passa Quatro passando por trás do pico do Itaguaré.
3) Volta dos 80, passando próximo do pico das Agulhas Negras e a estrada mais alta do Brasil.
4) Cachoeiras da cidade de Bocaina de Minas.
5) Cachoeiras de Visconde de Mauá


O dia começou claro e fazia frio pela manhã. A previsão seria a mesma para todos os dias da viagem. Levei cerca de 12kg de carga.


Começamos andando sentido Aparecida pelo asfalto. Na entrada do bairro Sapucaia entramos na estrada de terra sentido Potim. Neste trecho passamos por uma caravana de carroças indo para Aparecida. Depois continuamos passando pelo presídio de Potim, bairro do Piagui, já em Guará. Neste ponto paramos num pesqueiro para comer.


Continuamos pela estrada de terra razoavelmente plana até que chegamos no asfalto da BR-459. Sabia que pelo asfalto teríamos um morro para atravessar. Já pela terra que foi o roteiro original, tínhamos certo receio. Felizmente este trecho era onde o trem antigamente passava, portanto totalmente plano.

Chegamos em Piquete no fim da tarde e ficamos hospedados na pousada Rio d'ouro. Depois soubemos que o dono mudou da última vez que ficamos lá. O preço ficou em R$30/pessoa.


D1 - Pinda - Piquete (via Piagui)
Data: 8/3/2013 Dificuldade: 4
Distância: 68.46 km Km Forasteiro: 30 km
Odômetro: 27775.91 km Média: 11.3 km/h
Tempo: 06:00:02 Horário: 07:30h - 17:45h
Quem: Eu, Kolb, Isidoro
Itinerário: Pinda, B. Sapucaia, Potim, B. Piagui, Piquete
Resumo:

25 - 26.02.2023 - Atibaia - Jarinu - Cps

  Fui para Atibaia no ônibus das 7:30 da empresa Fênix, desembarcando na rodoviária as 8:45 na rodoviária da cidade. Tomei o café e parti p...