Resumo
Cidades: Resende-RJ, Passa Vinte-MG, Liberdade, Carvalhos, Aiuruoca, Baependi, Caxambu, Soledade de Minas, São Lourenço, Olimpio Noronha, Pedralva, Piranguinho, Brasópolis
Distância: 257 km
Tempo: 9 dias
Data: 14/Fev/22 a 22/Fev/22
Dia 1 - 14/fev - Resende a Passa Vinte
Cheguei em Resende tomando o ônibus de São José dos Campos e almocei na cidade. O pedal começou as 13h com mais de 30º de temperatura seguindo para Quatis.
Região de Passa Vinte |
Depois que passei por Quatis, começa a subida da serra sentido Minas. Fiz um descanso no bairro do Falcão e peguei água numa bica da vila. Passei para Minas atravessando o Rio Preto e segui para Passa Vinte.
Ferrovia do aço |
Choveu durante a subida da serra e ajudou a refrescar.
Ligando para as pousadas da cidade descobri que só existe chamada Sitio Oliveira que fica 2km antes da cidade. Reservei antecipadamente e cheguei por voltas das 17h30 descobrindo um lugar bonito: uma casa com os quartos e um riacho no fundo, toda gramada e vegetação no entorno.
A pousada custou R$80 com café.
Dia 2 - 15/fev - Passa Vinte a Liberdade
Depois do café na pousada fui para o centro. A cidade é pequena com pouco mais de 2000 habitantes. Peguei água numa fonte e seui em frente.
Casa antiga |
A subida estava mais forte até o bairro de Carlos Euler depios ficou suave e bem sombreada. Neste trecho começou a chover. Levei apenas oleo pouco viscoso e depois das chuvas a corrente ficava seca, agarrando nos dentes da coroa. Eu tive que limpar a corrente e lubrificar várias vezes no caminho todo.
Cheguei na cidade por volta das 16h e me hospedei no hotel Central por R$80.
Subida da serra para Liberdade/MG |
Planejei chegar em Aiuruoca mas eu estava fora de forma, subidas e tive o problema na corrente não permitiu andar mais que os 36 quilômetros.
Dia 3 - 16/fev - Liberdade a Aiuruoca
Tomei café e parti com sol forte sentido Carvalhos. O caminho seguia uma antiga linha de trem em uma subida bem suave e longa.
Vista da cidade de Aiuruoca/MG |
Almocei em Carvalhos onde soube da tragédia em Petrópolis no dia anterior. Lembrei que choveu forte mas rápido e fiquei mais atento com a chuva a partir dai.
Essa região tem bastante água disponível |
Choveu novamente nesse trecho.
Cidade de Aiuruoca/MG |
Cheguei finalmente em Aiuruoca e me hospedei em na pousada do Waldir por R$80 depois 42 km.
Dia 4 - 17/fev - Aiuruoca a Baependi
Sabendo que o dia seria o mais difícil da viagem sai mais cedo, pouco depois das 7h. Este trecho é o mesmo do caminho dos Anjos até Caxambu.
Começo da serra do Papagaio |
O caminho desde a pousada foi de subida e logo depois das 8h ja estava quente.
Subindo a serra do Papagaio |
Segui sentido cachoeira dos Garcias e a subida era pedalável mas depois de uns 5km o caminho ficou bem mais íngreme. Dava-se para notar calçamento pé-de-moleque nas subidas mais fortes.
Quando passei pela entrada da cachoeira dos Garcias vi que não tinha muita margem para ir lá.
Topo da serra |
Continuei subindo por 1 ou 2 quilômetros ainda até chegar em uma bifurcação onde tomei a direita pela mata. No começo desviei dos galhos no caminho até quando começou uma descida técnica.
Chuva chegando |
Depois de terminar a descida o caminho ficou seguindo o rio Baependi. Como seguia até a cidade, me enganei achando que o caminho seria mais fácil. A estrada atravessava muitos morros e nesse momento choveu.
Acabei chegando a noite na cidade bastante cansado e fiquei na primeira pousada que achei o hotel Catagua por R$60.
Foi um dos trechos mais difíceis que já fiz somando 50km.
Dia 5 - 18/fev - Baependi a Olimpio Noronha
Este é o dia que eu chego na casa da minha tia em Olimpio Noronha.
Muita lama do dia anterior |
Fiz a limpeza da bicicleta retirando o excesso de areia e lubrificando a corrente.
Comecei pela estrada até Caxambu mas não entrei na cidade, seguindo a BR267 sentido Camanducaia, já sabendo que andaria pouco por ali pois a estrada não tem acostamento e passam muitos caminhões.
Logo depois do trevo para São Lourenço, deixei o asfalto seguindo por uma estrada de terra que diminuia bastante a distância. Poderia ir por São Lourenço e Carmo de Minas ou por Cambuquira e Lambari que aumentava bem o caminho.
Ponte do bairro do Freitas |
O caminho é bem plano passando por uma antiga linha de trem. Porém cheveu bastante na noite anterior e havia muito barro. Tudo foi tranquilo até chegar na ponte do bairro Freitas.
Está é uma ponte que passa sobre o rio Verde e desde um bom tempo ela estava cada mas passava sobre o rio e era possível atravessar, eu havia feito isso algumas vezes no passado. Quando cheguei vi a ponte submersa.
Fiquei desanimado pois não havia ninguém disponivel para me atravessar por barco e sabia que a volta seria longa. O caminho segue para Soledade de Minas e tem muitos morros. Foi dificil mas cheguei lá.
Continuei para São Lourenço e tomei um onibus para Olimpio pois sabia que não chegaria no mesmo dia.
Cheguei por volta das 16h30.
Dia 6,7,8 - 19-20-21/fev - Olimpio Noronha
Esses dias usei para descansar, lavar a bicicleta, lubrificar a corrente, conversar.
Dia 9 - 22/fev - Olimpio Noronha a Brasópolis
A ideia era chegar em Itajuba e embarcar no ônibus para São José dos Campos, mas como vi que chegaria muito cedo, resolvi andar mais até Brasópolis.
Pedal por estrada de terra passando por Vargem Alegre até a rodovia MG347 e seguindo para Pedralva. Nesse trecho tem uma subida longa e depois uma descida igual. Descansei um pouco na cidade e continuei sentido Piranguinho parando para almoçar perto da cidade.
Segui para Brasópolis com bastante tempo ainda pois o ônibus parte de Itajubá 17h e depois passa em Brasopolis 17h40 e ainda eram 13h30.
Este trecho é asfalto sem acostamento mas pouco movimentado, mesmo assim tinha que andar atento. Cheguei em Brasopolis quase 15h. Daria tempo para chegar em Paraisópolis até 18h (hora que o mesmo ônibus passa la) mas não teria muita margem para os 25km visto que já havia andado 80km.
Comprei a passagem e aguardei o ônibus chegando em São José pela noite.
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